FRASES E DEVANEIOS

"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor".

Vladimir Maiakóvski

FIRJAN CULTURAL: OFICINAS DE DANÇA E TEATRO

A Firjan SESI, em parceria com a Funarte – Fundação Nacional das Artes, promove durante o mês de novembro oficinas de dança e teatro em algumas unidades da Firjan SESI. As aulas são de dança contemporânea, para o Teatro Firjan SESI Macaé, Ballet Clássico, para o Teatro Firjan SESI Itaperuna, danças urbanas para o Teatro Firjan SESI Jacarepaguá e dança contemporânea para os Teatros da Firjan SESI de Campos e Caxias.

As oficinas de dança são direcionadas para bailarinos de clássico, jazz e dança contemporânea, além de professores e coreógrafos. Elas são ofertadas gratuitamente, com inscrições diretamente nas unidades e vagas limitadas.

SARAU POÉTICO/ POETA MARCOS SANTAROSSA

 

EU SOU, PRESENTE

By Marcos Santarossa

Sou o mar que bate

lambendo a areia

beijando a sereia

que se me escapole.

Sou a lua em dia de céu claro,

           de momentos estelares.

Sou as folhas das árvores

que voam sem direção.

Sou as estrelas, caladas

                      misteriosas.

Sou o tempo, na serenidade do infinito.

Sou os repentes

que fazem dos momentos, raros.

Sou transparente,

o meu lado avesso

é o inverso de mim.

Sou a chuva intermitente

na madrugada, sempre.

Sou água

que corre pelas veias,

vaza pelos poros

sai nos vasos

diluindo-se no dia-a-dia.

Sou as piramides do Egito,

historia perdida no tempo.

Sou a cidade-luz 

que seduz ao longe.

Cidade eterna sou

em seus mistérios.

Sou o fogo que queima:

                          injustiças, iniquidades, corrupções.

Sou o eterno andarilho

busco o caminho em meus descaminhos.

Sou a têmpora dos mares

arredio e inconstante.

Sou o vento que sopra

nos rostos dos femininos eus.

Sou todas as mulheres

com seus véus e anéis,

bonitas a caminhar pela vida.

Sou a esperança de mim,

sem esperar, esperar o quê?

Sou o compasso

não tendo passo 

        nem rastro.

Sou as cores vivas,

belezas vívidas.

Sou poeta simplesmente

lapido a palavra

em forma de sentimento.              

Sou palavra-vento.

FESTIVAL DE BACALHAU E OFICINAS NA CADEG

7º Festival de Bacalhau do Mercado Municipal do Rio de Janeiro – CADEG

O já tradicional Festival de Bacalhau do CADEG vai para sua 7º edição. O festival de gastronomia de alta qualidade reúne, além do bacalhau, a estrela principal do evento, ótimas ofertas diversificadas para o final de ano.

Programação:

Dias 26/10, 2/11, 9/11, 16/11 e 23/11 das 12h às 15h30 - Música portuguesa e muita animação nos sábados do festival!

Dia 3/11 às 12h30 - Palestra com o Chef Marcos - Preparos com o bacalhau: corte, dessalgue, retirada de espinha e pele, cozimento e para fechar, o Chef ensinará a fazer uma Punheta de Bacalhau, prato típico português e depois fará uma degustação.

Dia 3/11 às 13h30 - Mesa Brasil Sesc - Como aproveitar os alimentos e evitar o desperdício.

Dia 10/11 às 12h30 - Palestra “Vinhos chilenos e seus sabores”, com Wolney Segnior oferecida pela Griffe dos Vinhos.

Dia 10/11 às 13h30 - Palestra “Tem caviar no feijão!” Harmonização, paladar, textura e cores, com o Chef Marcelo Barcellos.

Dia 17/11 às 12h30 - Palestra “Vinho em todo lugar”, com Luiz Antônio da Silva; oferecida pela Olivier Bebidas.

Dia 17/11 às 13h30 - O Chef Adão Almeida dará dicas com bacalhau e ensinará a preparar Quenelle de bacalhau, com uma degustação em seguida.

Dia 24/11 às 12h30 - Palestra com o Chef Eudo, oferecida pela Casa Maranguape.

Dia 24/11 às 13h30 - Palestra com o Chef Lima, oferecida pela Casa Maranguape.

Infantil - Dias 27/10, 3/11, 10/11, 17/11 e 24/11 das 12 às 14h - A equipe do Fabulosos traz oficinas aos domingos, com muita diversão. Teremos confecção de massinha de modelar caseira, oficina de cupcake, confecção de brinquedos com material reutilizável e muito mais!

SARAU POÉTICO POETA SAIA DA GAVETA -- 26 anos de resistência cultural

POESIA E MPB
CASA DO BACALHAU APRESENTA MAIS UMA EDIÇÃO DO EVENTO POETA SAIA DA GAVETA EM NOVEMBRO!

DO FREVO AO FORRO

CAIXA CULTURAL
ACONTECEU!
A história de juntar o frevo ao forró no mesmo repertório começou a cerca de um ano atrás. O produtor pernambucano Afonso Oliveira desenhou o projeto e Maestro Spok e Silvério Pessoa na hora toparam o desafio. Ambos têm os dois ritmos muito presentes na carreira e viram ali uma oportunidade de tirar o regionalismo da sazonalidade do Carnaval e das festas juninas. "Do frevo ao forró" nasceu com a proposta de passear por um roteiro histórico e celebrar a cultura local sem delimitar datas. O projeto estreia na CAIXA Cultural Recife, de 03 até 05 de outubro.

"A escolha do repertório foi totalmente feita em parceria. Eu pensava numa canção, Silvério pensava em outra e juntos a gente decidia o que ficaria mais interessante para cada momento do show. Um trabalho que não é fácil!", conta Maestro Spok que já esteve em outras apresentações ao lado do amigo Silvério, com o projeto Laussa Elétrica feito também com a participação de China, e ressalta que é a primeira vez que estão só os dois em um novo projeto. "O público vai ver um roteiro eletrizante e muito bem desenhado pelo Spok. Um show de muito fôlego com momentos de grandes interpretações, inclusive com uma música inédita de cada um de nós. É um show de mestres e aprendizes, um show alegre e pra cima o tempo todo", completa Silvério.

O resultado é um repertório que reúne as músicas mais representativas e que marcaram época no cenário musical, como "Gostosão" (Nelson Ferreira), "Juventude Dourada", "Trombone de Prata e Ciranda" (Capiba), "Pagode Russo" (Luiz Gonzaga),  "Sete Meninas" e "Doidinho, Doidinho" (Dominguinhos e Toinho Alves), "É Proibido Cochilar" (Trio Nordestino), "Cabeça Feita" e Micróbio do Frevo" (Jackson do Pandeiro), "Roda e Avisa" (J. Michiles, Alceu Valença e Edson Rodrigues), "Último Regresso" (Getúlio Cavalcanti), entre outras. No show, os artistas Spok e Silvério Pessoa serão acompanhados por uma banda formada por Renato Bandeira (Guitarra), Augusto Silva (Bateria), Bráulio Araujo (Baixo) e Júlio Cesar Mendes (Sanfona), além dos metais do maestro Spok e do violão de Silvério Pessoa.

O projeto foi pensado para a Seleção Pública de Ocupação dos Espaços de Caixa Cultural, estreia no Recife e deve passar por Salvador e Curitiba ainda este ano. "Não só eu, mas o Spok, toda a produção envolvida e os idealizadores do projeto junto a Caixa Cultural, a gente acredita muito que isso vai ser um portal" comenta Silvério que aposta que o projeto ainda vai crescer muito. "Pessoas que nasceram e se criaram ouvindo essas manifestações. Não tenho dúvidas que a gente vai andar por lugares muito mais distantes", concorda Spok. 

SARAU POÉTICO

COMETA HUMANO

Como acontece de vez em quando

Desses cometas que se aproximam

Com cauda multicor.

Alcancei como que em um passe de mágica

A cauda do mais recente.

Fui me deslizando pelo espaço

Montado em sua luz furta-cor

Viajando pelos cantos

Visitando lugares e esgares

Dessa humanidade única

Semelhante em sua diferença

Múltiplo e igual.

E nesse vai-e-vem

Senti o humano dentro de mim

Ao perceber o outro

Ao perceber o todo em sua singularidade.

Singular misturado ao plural

No desenho mágico da vida.

Nada substitui a beleza

Do humano em sua identidade.

Identidade natural

Que se é senão a manifestação da vida.

Vida pulsante lastreada na energia do todo.

By Marcos Santarossa